muito, mas muito bonito foi o show da adriana calcanhotto hoje no palácio das artes. confesso que estava um pouco desanimado para um show em pleno domingo. mas os ingressos já haviam sido comprados mês passado e a escolha do domingo se deu em vista dos melhores lugares disponíveis no momento da compra.
chegando no grande teatro já era possível ter uma idéia de quão bonito seria o show. num cenário sugestivo - o nome do disco lançado essa noite é 'maré' - se via uma imensa concha do lado esquerdo, e no fundo um pano com cavalos marinhos e peixes ondulava. com as luzes o palco ficava ainda mais bonito.
pois bem, o show começou com aquele ruído de mar, quando você coloca o ouvido numa concha, sabe? e aí as músicas foram se seguindo com uma banda muito boa, por sinal. destaque para o domenico (da orquestra imperial e do projeto +2) e outro sujeito do qual não me lembro o nome. eles faziam uma espécie de diálogo com duas baterias/percussões.
do outro lado estavam o guitarrista/baixista (do qual também não me lembro o nome) e o bruno medina (do los hermanos). assim como o marcelo camelo me pareceu muito mais à vontade no seu novo show, me vi diante de um o bruno mais animado. claro, estava lá com sua seriedade e competência costumeira. mas o vi esboçar sorrisos algumas vezes e seu pé acompanhava o compasso das canções.
no repertório, calcanhotto apresentou - claro - músicas do último cd: o 'maré', que já recomendei por aqui. clássicos como 'vambora', 'esquadros' e 'devolva-me' também foram apresentados. além de 'esquadros' gostei muito de 'porto alegre', 'sem saída', 'um dia desses', 'deixa o verão' do los hermanos e a belíssima 'fico assim sem você'. pois sim! essa música - tão simples - é uma beleza. ganhou força poética depois da morte do claudinho e na voz da adriana atingiu uma doçura emocionante.
ela estava magnífica! diante de uma fraca resposta ao 'boa noite', repetiu a saudação até que a platéia - um pouco aquém do que eu esperava - respondeu e entrou de vez no clima do show. adriana tocou violão de nylon, violão de aço, guitarra distorcida, guitarra normal, cuíca e violoncelo. enfim, esbanjou talento. a voz parecia estar um pouco cansada; com alguma falha aqui e outra acolá. mas nada que lhe tirasse o brilho. após a primeira parte do show, voltou mais três; nas duas últimas, creio eu, por pedidos da platéia.
melhor maneira de terminar uma semana e começar outra não houve. volto pra casa mais leve e mais feliz e desejo a todo mundo uma grande semana.
chegando no grande teatro já era possível ter uma idéia de quão bonito seria o show. num cenário sugestivo - o nome do disco lançado essa noite é 'maré' - se via uma imensa concha do lado esquerdo, e no fundo um pano com cavalos marinhos e peixes ondulava. com as luzes o palco ficava ainda mais bonito.
pois bem, o show começou com aquele ruído de mar, quando você coloca o ouvido numa concha, sabe? e aí as músicas foram se seguindo com uma banda muito boa, por sinal. destaque para o domenico (da orquestra imperial e do projeto +2) e outro sujeito do qual não me lembro o nome. eles faziam uma espécie de diálogo com duas baterias/percussões.
do outro lado estavam o guitarrista/baixista (do qual também não me lembro o nome) e o bruno medina (do los hermanos). assim como o marcelo camelo me pareceu muito mais à vontade no seu novo show, me vi diante de um o bruno mais animado. claro, estava lá com sua seriedade e competência costumeira. mas o vi esboçar sorrisos algumas vezes e seu pé acompanhava o compasso das canções.
no repertório, calcanhotto apresentou - claro - músicas do último cd: o 'maré', que já recomendei por aqui. clássicos como 'vambora', 'esquadros' e 'devolva-me' também foram apresentados. além de 'esquadros' gostei muito de 'porto alegre', 'sem saída', 'um dia desses', 'deixa o verão' do los hermanos e a belíssima 'fico assim sem você'. pois sim! essa música - tão simples - é uma beleza. ganhou força poética depois da morte do claudinho e na voz da adriana atingiu uma doçura emocionante.
ela estava magnífica! diante de uma fraca resposta ao 'boa noite', repetiu a saudação até que a platéia - um pouco aquém do que eu esperava - respondeu e entrou de vez no clima do show. adriana tocou violão de nylon, violão de aço, guitarra distorcida, guitarra normal, cuíca e violoncelo. enfim, esbanjou talento. a voz parecia estar um pouco cansada; com alguma falha aqui e outra acolá. mas nada que lhe tirasse o brilho. após a primeira parte do show, voltou mais três; nas duas últimas, creio eu, por pedidos da platéia.
melhor maneira de terminar uma semana e começar outra não houve. volto pra casa mais leve e mais feliz e desejo a todo mundo uma grande semana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário