exatamente uma semana atrás, fui ao show de lançamento do cd 'nós' do marcelo camelo no palácio das artes aqui em bh. a pergunta que eu e minha irmã nos fazíamos antes do show era se o público se comportaria com toda euforia caratcterística dos shows do los hermanos ou se adotariam a postura moderada tão comum em shows no palácio.
duvidava da segunda hipótese e os segundos entre a entrada de camelo e o momento em que ele senta no banquinho para começar a tocar 'passeando' foram suficientes para comprovar a primeira hipótese. todos os tipos de órfãos - e me considero um deles - da banda carioca se emocionaram em ver o camelo.
mas existem órfãos e órfãos. os chatos ficavam sempre pedindo as músicas do los hermanos - o que é até certo ponto compreensível. outros - e me incluo nesses - estava satisfeitos em ver um ídolo tocando suas novas músicas com sua nova banda (e que banda!). comentei com um amigo que estava achando o camelo muito mais à vontade, muito mais solto, quiçá mais feliz.
foi sem dúvidas um belíssimo show e presenciar aquilo ao vivo só fez corroborar a impressão que tive depois de ouvir o disco e ler o release escrito pelo irmão de camelo: a gente parece estar diante de um outro camelo e vemos um sujeito comum, um cara que gosta de tocar violão e fazer suas músicas sem se preocupar muito com o peso que isso tem na vida de outras pessoas - e isso não é ruim.
abaixo, um dos momentos mais bonitos do show: a música 'despedida'
duvidava da segunda hipótese e os segundos entre a entrada de camelo e o momento em que ele senta no banquinho para começar a tocar 'passeando' foram suficientes para comprovar a primeira hipótese. todos os tipos de órfãos - e me considero um deles - da banda carioca se emocionaram em ver o camelo.
mas existem órfãos e órfãos. os chatos ficavam sempre pedindo as músicas do los hermanos - o que é até certo ponto compreensível. outros - e me incluo nesses - estava satisfeitos em ver um ídolo tocando suas novas músicas com sua nova banda (e que banda!). comentei com um amigo que estava achando o camelo muito mais à vontade, muito mais solto, quiçá mais feliz.
foi sem dúvidas um belíssimo show e presenciar aquilo ao vivo só fez corroborar a impressão que tive depois de ouvir o disco e ler o release escrito pelo irmão de camelo: a gente parece estar diante de um outro camelo e vemos um sujeito comum, um cara que gosta de tocar violão e fazer suas músicas sem se preocupar muito com o peso que isso tem na vida de outras pessoas - e isso não é ruim.
abaixo, um dos momentos mais bonitos do show: a música 'despedida'
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