às vezes, eu queria não ser tão fanático com futebol. é uma desgraça, que acaba com seu humor, com sua produtividade acadêmica, com seu dinheiro; enfim, um atraso de vida.
domingo último foi a finalíssima do campeonato mineiro. um jogo só para constar nos autos já que o Cruzeiro havia vencido a primeira partida por 5 x 0. pelo segundo ano consecutivo! estava em itabira quando os ingressos começaram a ser vendidos. primeira manifestação do fanatismo: cogitei vir à belo horizonte só para comprar os ingressos e garantir a presença no jogo. minha irmã acabou comprando – a meia-entrada havia acabado - a inteira por r$35.
por estupidez minha, não pedi a ele que levasse os ingressos pra itabira. viria pra belo horizonte no domingo às 9 da matina e chegaria às 11, ou seja, 5 horas antes do jogo. acordei 8 e as malas já estavam prontas pra minha irmã levar mais tarde. eu viria apenas com a marmita para o almoço.
o primeiro sinal de que não seria um bom dia surgiu quando cheguei à rodoviária. não havia ônibus saindo às 9, só às 10. tudo bem, chegaria faltando 4 horas para o jogo, tempo de sobra, certo? errado! quando a estrada que você trafega é a BR-381 aka ‘rodovia da morte’, você não pode contar com uma viagem tranqüila de 2 horas.
um puta acidente entre 2 caminhões e 2 carros de passeio, mais ou menos no meio do trajeto de 100km, paralisou as duas pistas da estrada. resultado? uma viagem que deveria durar 2 horas, durou 6!
no exato momento em que desci do ônibus, o juiz apitava o início da partida no mineirão. e eu ainda precisava ir em casa buscar os ingressos. sim, eram dois: o meu e o do tiago que acabou comprando de cambista e não me esperando. tiago, aliás, que também ficou preso na 381, mas como estava de carro, pode pegar uma rota alternativa e chegou em BH a tempo.
procurei um táxi que aceitasse cartão – porque como murphy pouco é bobagem, estava sem um puto no bolso – deixei o rango em casa, peguei os ingressos e parti pro campo. durante o trajeto, ouvi pelo rádio o atlético abrir o placar e o cruzeiro empatar num gol de pênalti. o empate, aliás, aconteceu quando eu chegava ao estádio (isso é que é ser pé-quente né não, pops!?).
entrei quando o relógio marcava cerca de 25 minutos de jogo. nada de muito importante aconteceu até o fim da partida. o jogo foi mais ou menos e só valeu pela manutenção da invencibilidade de 12 jogos sobre o rival (?). o título já tinha comemorado semana passada mesmo.
se esse desespero todo valeu a pena? demais! e isso nos leva a segunda manifestação do fanatismo: saí de itabira 10 da manhã só com um pão no estômago e só fui “almoçar” 19:30 depois de chegar do jogo. não fosse o biscoito que o sujeito do meu lado no ônibus esqueceu, eu não teria comido nada. valeu aí, anônimo!
a terceira manifestação do fanatismo (burrice) está no bolso: 70 reais dos 2 ingressos – sendo que um foi perdido – 32,70 do táxi mais 22,00 da passagem itabira/bh: 124,70.
domingo último foi a finalíssima do campeonato mineiro. um jogo só para constar nos autos já que o Cruzeiro havia vencido a primeira partida por 5 x 0. pelo segundo ano consecutivo! estava em itabira quando os ingressos começaram a ser vendidos. primeira manifestação do fanatismo: cogitei vir à belo horizonte só para comprar os ingressos e garantir a presença no jogo. minha irmã acabou comprando – a meia-entrada havia acabado - a inteira por r$35.
por estupidez minha, não pedi a ele que levasse os ingressos pra itabira. viria pra belo horizonte no domingo às 9 da matina e chegaria às 11, ou seja, 5 horas antes do jogo. acordei 8 e as malas já estavam prontas pra minha irmã levar mais tarde. eu viria apenas com a marmita para o almoço.
o primeiro sinal de que não seria um bom dia surgiu quando cheguei à rodoviária. não havia ônibus saindo às 9, só às 10. tudo bem, chegaria faltando 4 horas para o jogo, tempo de sobra, certo? errado! quando a estrada que você trafega é a BR-381 aka ‘rodovia da morte’, você não pode contar com uma viagem tranqüila de 2 horas.
um puta acidente entre 2 caminhões e 2 carros de passeio, mais ou menos no meio do trajeto de 100km, paralisou as duas pistas da estrada. resultado? uma viagem que deveria durar 2 horas, durou 6!
no exato momento em que desci do ônibus, o juiz apitava o início da partida no mineirão. e eu ainda precisava ir em casa buscar os ingressos. sim, eram dois: o meu e o do tiago que acabou comprando de cambista e não me esperando. tiago, aliás, que também ficou preso na 381, mas como estava de carro, pode pegar uma rota alternativa e chegou em BH a tempo.
procurei um táxi que aceitasse cartão – porque como murphy pouco é bobagem, estava sem um puto no bolso – deixei o rango em casa, peguei os ingressos e parti pro campo. durante o trajeto, ouvi pelo rádio o atlético abrir o placar e o cruzeiro empatar num gol de pênalti. o empate, aliás, aconteceu quando eu chegava ao estádio (isso é que é ser pé-quente né não, pops!?).
entrei quando o relógio marcava cerca de 25 minutos de jogo. nada de muito importante aconteceu até o fim da partida. o jogo foi mais ou menos e só valeu pela manutenção da invencibilidade de 12 jogos sobre o rival (?). o título já tinha comemorado semana passada mesmo.
se esse desespero todo valeu a pena? demais! e isso nos leva a segunda manifestação do fanatismo: saí de itabira 10 da manhã só com um pão no estômago e só fui “almoçar” 19:30 depois de chegar do jogo. não fosse o biscoito que o sujeito do meu lado no ônibus esqueceu, eu não teria comido nada. valeu aí, anônimo!
a terceira manifestação do fanatismo (burrice) está no bolso: 70 reais dos 2 ingressos – sendo que um foi perdido – 32,70 do táxi mais 22,00 da passagem itabira/bh: 124,70.
Um comentário:
Homens!
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