é pra onde se vai
quando a calma pede lugar,
de onde se parte
quando a urgência é de confusão.
onde ficam as lembranças das infâncias:
goiabas, futebol, bicicletas e iniciações.
e a lembrança do primeiro porre,
do natal na praça,
do Pico do Amor,
e dos amores inaugurais.
hoje se parte
de mãos dadas ao poeta,
parado no meio do caminho
da pedra
do caminho.
é de onde tudo veio,
é onde tudo há de descansar.
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hoje se parte de volta, pronto pra saudar a mão do poeta que não sabe se vai ou se fica. depois de quase oito anos morando em bh, volto pra itabira. pelo menos até o fim do ano fico mais por lá que por cá. fossem outros tempos, até ficaria meio assim. hoje, a idéia me apraz. é que há certa paz itabirana que, às vezes, me falta por cá; aquela paz telúrica que é paz e rebuliço. a doce herança itabirana da qual fala drummond. dom e maldição.
Um comentário:
Que bonito! Talento poético invejável (e olha que eu nem sou fã de poesia). Abs
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