e desse vazio fundo
que não finda
e dessa violência doce
desse pavor
dessa entranha
de um pensamento aberto
sem aresta
e dessa chaga
que nunca estanca
desse sulco
desse canyon
que hoje é estrada
e amanhã cicatriz
e desse tapa
desse escarro
desse sangue
dessa lágrima
desse espinho
espada a perfurar
todos os poros desse ser
e de mim
de você
de nós seis
de joão
de eva
de adeus.
o que se faz disso tudo?
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