terça-feira, 7 de dezembro de 2010

tudo sempre foi uma questão de tempo. e se há algo que não dá pra subestimar, é essa vontade ancestral de ceder. e descer ou subir, ao sabor da tua crença. e ela existe? há, na verdade, uma desesperança com o mundo que só mesmo a inocência infantil poderia amenizar. qual o que? se lhe roubaram parte dessa mesma infância, que agora clama heróica, onde irão desaguar tu e todos teus outros eus? é que não há água nessa tua maldição telúrica... a fonte se seca e, diariamente, abrem-se buracos em ti. água não jorra. sangue não jorra. não jorra porra nenhuma e você fica aí se fazendo de inocente! mas sabe, no fundo, que todos temos culpa. continue assim, e vamos ver onde é que vamos parar. eu vou contigo porque não tem outro jeito, não é? é...

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