terça-feira, 12 de maio de 2009

Cruzeiro x flamengo

na verdade, esse post deveria ter aparecido por aqui ontem. mas, a preguiça e problemas no computador deixaram-no para hoje.

assisti Cruzeiro x flamengo em itabira. era dia das mães e não queria correr o risco de repetir a merda que aconteceu na br381 na semana passada, como vocês podem ler uns posts abaixo. mesmo em casa, foi bacana ver o jogo. primos cruzeirenses e família cumprindo uma espécie de ritual de tempos atrás: futebol depois do almoço.

rapaz, que jogo! quando o árbitro paulo césar de oliveira expulsou jancarlos aos 14 minutos do primeiro tempo, depois de marcar pênalti para o flamengo, eu comentei com meu primo: 'agora o cruzeiro vai jogar'. sério, quem disse para o jancarlos que ele poderia ser jogador de futebol, mentiu. ou então ele não entendeu direito e achou que poderia jogar num time profissional. àquela altura, o gol do flamengo seria um bom valor a ser pago pela expulsão de um perna-de-pau.

e o gol não saiu! não sou lá muito de sinais divinos e coisas do tipo, mas quando fábio defende um pênalti é sinal de que as coisas vão muito bem, mas muito bem mesmo. não que ele seja um goleiro ruim. muito pelo contrário, eu o considero o melhor goleiro atuando no brasil. mas defender pênaltis não é o seu forte.

e lá fomos nós, com um jogador a menos. levando em conta que o árbitro devia vestir a camisa rubro-negra sob o uniforme, era um jogo de 12 x 10. thiago ribeiro saiu para a entrada de fabrício. um atacante por um volante era uma substituição normal para segurar o flamengo. e além do mais, time que tem kléber pode ser dar ao luxo de jogar só com um atacante.

pouco tempo depois, novo pênalti - discutível, dirá a imprensa carioca - em wágner. kléber faz 1 x 0. tudo muito bom, tudo muito bem. o timing dos lances foi preciso e quando a bola entrou eu já tinha certeza de que o Cruzeiro venceria a partida. dessas certezas futebolísticas que só o verdadeiro torcedor é capaz de ter.

a despeito da certeza, sofri, claro, a cada ataque do flamengo. mas como os atacantes disputavam entre si quem era mais incompetende, o sofrimento era convertido em risada a cada lance do adversário.

não lembro com quem minha mãe comentou que "nunca tinha ouvido tanto palavrão na vida", mas quando a ouvi dizer isso me lembrei que, realmente, xinguei bastante o árbitro. com razão, obviamente. o infeliz invertia faltas, utilizava critérios diferentes, perseguia o ramires (coisa que já havia feito nos dois 5 x 0 dos mineiros 08-09) e deixava a galera descer o sarrafo no kléber. o cara devia ganhar o nobel da paz depois dos últimos jogos em que tomou soco na cara, cusparada, cotovelada, bicuda por trás, fora os belíssimos adjetivos que os zagueiros devem lhe falar ao pé do ouvido.

enfim, no final da partida, depois de desperdiçar vários contra-ataques, leonardo silva (que zagueiro!) lançou uma bola no pé do - como diria mauro beting - todo-campista ramires que dominou limpando o primeiro, invadiu a área e cortou pra dentro limpando o segundo, para bater no contrapé do goleiro bruno. a bola era até defensável, mas méritos para ramires.

foi uma belíssima vitória que serviu para mostrar que o Cruzeiro amadurece cada vez mais, joga cada vez mais e, cada vez mais, mostra cara de campeão. quinta feira tem o jogo para garantir a classificação às quartas de final da libertadores. e que venha o são paulo.

Um comentário:

Jmfsouza disse...

Estava procurando o blog de uma amiga e caí aqui...
Realmente vc é insanamente apaixonado por futebol, e olhe q nem li... rs
Gostei da música para sua mãe.
Blá, enfim.... só passei e achei injustíssimo não comentar.