segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

algumas canções são orgânicas, perecem. para lhes preservar a atualidade, reinvento e não tenho pudor em reescrever os versos. elas também são históricas e, a medida que a história se faz ou desfaz, vem a necessidade de amoderná-las; mesmo que para fazê-las presentes, eu precise deixá-las pretéritas.
nesse processo, deparo-me com alguns versos que talvez devessem estar lá e só agora - depois de dias, meses, anos! - encontraram seu lugar. ainda que diferentes, os versos soam com espantosa familiaridade.

não há canção definitiva. por mais que dure, ela é sempre provisória.

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