a cada viagem de ônibus que faço, brinco de adivinhar as vidas alheias.
"ele não vai voltar" - para a moça de olhar perdido, sentada à janela.
"vai ficar tudo bem" - ao senhor que olha pro chão.
quando vejo que estão me olhando, paro. esses olhos que parecem dizer: "ei! mas essa vida minha é a sua."
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